MANEJO DA PASTAGEM: O QUE FAZER PARA MAXIMIZAR A PRODUÇÃO DA FAZENDA
Na hora de escolher a forrageira mais adequada, o produtor pode contar com as Lojas Agropecuárias e com a assistência técnica especializada em pastagem.
As pastagens são a opção mais econômica para a alimentação dos rebanhos. Por isso, elas são muito importantes nos empreendimentos rurais. A nutrição, além de ser um dos principais custos na produção de leite e carne, é determinante para que os animais possam expressar de forma plena o seu potencial genético.
Daí vem a importância de o produtor rural colocar em prática o manejo adequado da pastagem. De forma sucinta, o manejo de pastagem é um conjunto de ações que tem como objetivo obter a maior quantidade de leite ou carne por área, associado ao bom desenvolvimento do pasto e a manutenção da qualidade do solo.
Hoje, entende-se que o manejo do pasto, quando feito de forma adequada, é fundamental para garantir a eficiência e a sustentabilidade do sistema de produção. As intervenções no pasto, executadas de forma planejada, proporcionam o aumento da produtividade de leite e de carne, permitindo o aproveitamento máximo dos recursos, ao mesmo tempo em que evita-se a perda de nutrientes, a compactação do solo e a ocorrência de erosões.
Um bom manejo da pastagem inicia-se com a escolha da espécie forrageira. As Lojas Agropecuárias da Coopatos contam com diversas opções de sementes de pastagem, além de um profissional exclusivamente dedicado a assessorar os produtores neste assunto.
Período de seca X período de chuvas
O manejo adequado da pastagem deve contemplar a sazonalidade a que as forrageiras estão submetidas. No período de seca, por exemplo, há menor disponibilidade de água no solo e redução do período de incidência da luz do sol, o que afeta a recuperação do pasto e a produtividade dos animais. “Na seca, a quantidade de água no lençol freático diminui e a umidade do solo baixa. No entanto, com um bom manejo dos pastos no período chuvoso, o produtor pode passar bem por esse período crítico”, explica o técnico em pastagens da Coopatos, Gabriel Gonçalves.
Segundo Gabriel, as plantas retiram a umidade do solo pela raiz e para sobreviver na seca, um sistema radicular profundo é fundamental. “O desenvolvimento adequado do sistema radicular necessita de três nutrientes: nitrogênio, fósforo e cálcio”, explica o técnico. Destes, o cálcio apresenta maior dificuldade de penetração no solo, por isso a importância do processo de calagem e gessagem: “O calcário tem dificuldade para entrar no solo e descer às camadas mais profundas. O gesso, por ter boa penetração no solo, leva junto o cálcio, facilitando o acesso da raiz a esse nutriente”, esclarece Gabriel.
A reposição desses nutrientes na superfície pode trazer resultados muito satisfatórios para o produtor. O nitrogênio, por sua vez, deve ser aplicado nos últimos trinta dias do período das chuvas. Dessa forma, a planta faz um estoque desse nutriente para ser usado ao longo da seca. “Com isso, a pastagem vai secando lentamente e não de uma vez. Assim, o produtor atravessa o período de seca com maior facilidade”, adverte Gabriel.
Nas águas, o cuidado deve ser com as plantas daninhas, já que esse período favorece o aparecimento de outras plantas e, consequentemente, a incidência de pragas. É importante que o produtor monitore o crescimento de plantas invasoras e daninhas, bem como a ocorrência de pragas na vegetação. Este também é o momento adequado para realizar a adubação de modo a manter o solo fértil e, consequentemente, a máxima produtividade do pasto.
5 DICAS PARA O BOM MANEJO DE PASTAGENS
As Agropecuárias Coopatos contam com diversas opções de sementes de pastagem. Para mais informações, procure a loja de sua preferência ou entre em contato com o nosso técnico em pastagem: Gabriel Gonçalves (34) 99257-9592